quinta-feira, 26 de maio de 2011


Assista ao vídeo acima, uma Propaganda de Presevativo (Camisinha).

Agora leia o texto abaixo:


Bento XVI critica na África uso da camisinha para evitar aids

Juan Lara. 17/03/2009 - 18h15

Yaoundé, 17 mar (EFE).- Bento XVI chegou hoje a Yaoundé, onde expressou sua oposição ao uso da camisinha como forma de combater a aids e denunciou que a África sofre "de maneira desproporcional" com fome, pobreza e doenças, e que seus habitantes "imploram a fortes vozes" por reconciliação, justiça e paz.

Onze anos depois da última visita do papa João Paulo II à África, Bento XVI pisou hoje pela primeira vez no continente, e, já no avião que o levava de Roma até Yaoundé, primeira escala de sua viagem de uma semana que inclui também Angola, falou sobre um dos grandes flagelos africanos: a aids, que afeta 27 milhões de pessoas.

O pontífice afirmou que a doença não pode ser combatida somente com dinheiro - apesar de ter destacado que os investimentos para lutar contra a aids são necessários -, nem "com a distribuição de preservativos, que, ao contrário, aumentam o problema".

Segundo especialistas, esta foi a primeira vez que um papa disse publicamente a palavra "preservativo". Até agora, o termo usado mais correntemente era anticoncepcionais.

A aids, segundo o papa, pode ser vencida com "uma humanização da sexualidade, uma renovação espiritual, que comporta uma nova forma de comportamento de uns com os outros", e através da amizade, disponibilidade e amor aos doentes.

A capacidade de sofrer com os que sofrem é a resposta oferecida pela Igreja, acrescentou o papa, que explicou que a "dupla força" da religião é, por um lado, renovar o homem, e, por outro, dar a ele força espiritual e humana, para um justo controle de seu corpo.

Em Yaoundé, o pontífice foi recebido por dezenas de milhares de camaroneses, que, usando roupas coloridas, cantando e carregando cartazes, aclamaram Bento XVI, que se deslocou no papamóvel, para facilitar ser visto pelos fiéis.

No aeroporto, o papa foi recebido pelo presidente, o católico Paul Biya, e sua esposa, que usava um conjunto rosa brilhante e um chapéu grande com cruzes desenhadas.

Após ressaltar que chega à África como pastor, "para confirmar meus irmãos na fé", Bento XVI passou a falar totalmente sobre os problemas que afetam o continente.

O pontífice denunciou que a África sofre, "de forma desproporcional", com fome, pobreza e doenças, e assegurou que seus habitantes "imploram a fortes vozes" por reconciliação, justiça e paz.

Ele condenou o tráfico de humanos, especialmente de mulheres e crianças, crime que considerou "uma forma moderna de escravidão".

"Em um continente que, no passado, viu tantos de seus habitantes serem cruelmente raptados e levados ao outro lado do oceano como escravos, o tráfico de seres humanos, especialmente de mulheres e crianças desarmados, se transformou em uma forma moderna de escravidão", disse o papa ao presidente camaronês.

Bento XVI ressaltou que, em um tempo como o atual, "de escassez de comida, de desordem financeira e de modelos desordenados pela mudança climática", a África sofre desproporcionalmente, e um número cada vez maior de habitantes é afetado pela fome, pela pobreza e pela doença.

Nesse ponto, o papa pronunciou três "nãos": não a novas formas de opressão econômica ou política, não à imposição de modelos culturais que ignoram o direito à vida dos ainda não nascidos - em alusão ao aborto - e não às rivalidades interétnicas e inter-religiosas.

Sobre a questão do aborto, o pontífice destacou a necessidade de, em Camarões, serem defendidos "claramente" os direitos dos não nascidos.

Ele pediu a reconciliação dos povos africanos e destacou que, em Camarões, onde os católicos são um quarto da população (quase cinco milhões), a Igreja está preparada para levar adiante sua missão em favor da saúde e da união dos habitantes do continente.

Em relação ao tema sanitário, destacou o trabalho dos centros católicos e considerou elogiável que os doentes com aids recebam tratamento gratuito em Camarões.
Bento XVI disse ainda que os cristãos não podem ficar calados perante a dor ou a violência, a pobreza ou a fome, a corrupção ou o abuso de poder.

Amanhã, o papa se reunirá com os bispos e com representantes de outras denominações cristãs.

O motivo da primeira viagem do pontífice ao continente é entregar às Conferências Episcopais da África o "Instrumentum laboris" - documento de preparação - do 2º Sínodo para a África, que será realizado em outubro no Vaticano.
A escolha de Yaoundé deve-se a que Camarões é um país considerado uma África em miniatura, com mais de 200 etnias.

De Camarões, Bento XVI irá à Angola, onde comemorará em Luanda o 500º aniversário da evangelização desse país.




1 em cada 4 sul-africanos de 15 a 49 anos tem o vírus e país reage com lentidão à doença

LOURIVAL SANT’ANNA - Enviado especial Domingo, 15 de setembro de 2002 http://www.lourivalsantanna.com/afri0015.html

JOHANNESBURG - Não fomos nós que os encontramos. Foram eles que nos encontraram. "Vocês são da imprensa?", perguntou Nonhlanhla Theodora Sigasa, olhando para o meu bloco de anotações e o equipamento do fotógrafo Dida Sampaio. Ela caminhava com seu amigo Mlungisi William Milhembu pela área de um teatro abandonado, onde estavam acampados sem-terra do mundo todo, inclusive dois do Brasil, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável. Nonhlanhla e Mlungisi, ambos de 21 anos, ambos infectados com o vírus HIV, distribuíam panfletos sobre prevenção contra a aids. E queriam divulgar sua causa.

Nonhlanhla tinha 13 anos quando começou a ser abusada por seu primo, de 25. Isso durou três anos. Em 1999, quando ela já tinha 18, ele voltou a assediá-la, mas ela resistiu. "Não importa. Eu já estava infectado naquela época", zombou o primo. Nonhlanhla foi fazer o exame e descobriu que ele não estava brincando. Parou de estudar e se entregou à depressão. "Quando fiquei sabendo, senti que o mundo tinha acabado para mim", diz ela, ao lado de seu amigo Mlungisi, que conta ter sido infectado por uma namorada.

O flagelo da aids atingiu em cheio a África do Sul - alguns dizem que ele veio substituir o apartheid. Um em cada quatro sul-africanos de 15 a 49 anos de idade está infectado pelo vírus. No total, são cerca de 5 milhões. Muitos sul-africanos ainda não conhecem ou se recusam a usar preservativos, numa sociedade de intensa promiscuidade sexual. Um componente da alta criminalidade na África do Sul são os freqüentes casos de estupro, muitas vezes por homens infectados. Há um mito, entre os mais ignorantes, de que uma relação com uma virgem os curaria.

Até o fim do ano passado, o governo de Thabo Mbeki mantinha uma posição tímida em relação ao problema. O presidente chegou a afirmar que as drogas anti-retrovirais, amplamente usadas no mundo, poderiam ter efeitos colaterais tão graves quanto a doença. Os médicos de hospitais públicos não tinham permissão para prescrever essas drogas e algumas instituições de caridade contrabandeavam do Brasil a versão genérica do medicamento.

Em abril, o governo instituiu novas diretrizes, respaldando o uso das drogas anti-retrovirais. Nos hospitais públicos, elas passaram a ser dadas a bebês que nascem infectados. Mlungisi e Nonhlanhla não têm acesso a essas drogas, que continuam muito caras. Mas recebem comprimidos de vitaminas B e C e orientações sobre a alimentação, em clínicas públicas. E se dedicam a distribuir o remédio mais eficaz contra a aids, e mais escasso na África do Sul: a informação.

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PARA SABER MAIS:
 
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2009/03/443214.shtml
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo248.shtml

Iniciamos nossa viagem com uma propaganda sobre camisinha, se vocês leram as reportagens e os textos devem ter percebido que há posicionamentos divergentes entre as religiões e aos homens quanto ao seu uso e você, o que acha do uso do preservativo?
Tarefas:
1º Identificar a teoria da Igreja Católica sobre o uso da camisinha e sua jusificativa:
2º Existem Igrejas e/ou Templos religiiosos que são a favor do preservativo?
3º O que você achou da propaganda da camisinha exposta no vídeo? Será que ela pode influenciar o seu uso? Ela valoriza o perfil do negro africano? Como? Você acha importante esse tipo de propaganda? Por que?
4º Você á a favor de um casal se manter virgem até o casamento? Justifique sua resposta:
5º O uso do preservativo evita só a contaminação pelo vírus HIV/AIDS? Se não, que outras doenças ela pode evitar?
6º É seguro usar apenas a camisinha para evitar a gravidez?
7º A camisinha tem tamanhos diferentes?
8º O homem deve usar um preservativo de tamanho diferente do seku pênis? Se não, por que?
9º Caso uma mulher venha a ser estuprada, você sabe o que ela deve fazer para se proteger de uma possível gravidez?
10º Você sabia que se uma mulher for estuprada, (no Brasil e aqui  na Bahia também) ela tem o direito de ser atendida por Centros de Atendimentos a AIDS (CTA)? Sabe o que eles fazem para proteger a mulher de uma possível contaminação do vírus da AIDS (HIV)? Pesquise no seguinte site: http://www.hiv.org.br/internas_materia.asp?cod_secao=acontece&cod_materia=795

Após realizar suas tarefas, aproveite e faça o comentário aqui no post, para confirmar sua vinda aqui.
Abraços,
Leila Cristina

2 comentários:

  1. Douglas 8°ano A emhba

    A ideia do papa e da igreja perante o uso do preservativo ainda é muito primitiva,embora eu tenha que concorda com ele sobre o aborto, pra min só em caso de estupro ou quando corre risco a vida da mãe ( igual a constituição Brasileira).A propaganda é bem legal, bem elaborada, só não gostei do filha da mãe do cara,foi uma sacanagem.O texto sobre a aids na africa é bem foda e causa revolta, e ainda dizemos que o brasil é ruim. como somos ipocritas.

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  2. Douglinhas meu amor, Concordo com vc qd diz que a idéia da Igreja é retrógrada (primitiva segundo vc), depois das nossas discussões em sala, vejo q vc, como sempre, vai fundo nas idéias discutidas. Qt ao aborto, acho q só quem está grávida, a mulher, deve decidir o que fazer, sou a favor do direito ao aborto em quaisquer circunstância. Não aceito qualquer tipo de imposição externa, inclusive a de votar para eleger certos representantes que não condizem com o perfil político que me interessaria, eles ficam nas entranhas do Brasil e não podemos abortá-los (extirpá-los). Que horror de comparação né meu lindinho? rsrsrsrsr
    Não gostei muito dos palavrões querido, eram desnecessários
    A pró te ama bjs

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