sábado, 16 de outubro de 2010

INFIBULAÇÃO

Uma das nossas alunas nos questionou:
Professora o que é Circuncisão feminina que acontece na África?
Como não acho que devemos dar simplesmente uma resposta rápida e sem contexto histórico, para não gerar preconceitos e análises precipitadas do comportamento de culturas desconhecidas por nós, coloco aqui alguns caminhos para descobrirmos o que significa esta prática.
1. Leia o conceito sobre infibulação:
Ligação por meio de anel ou fivela. / Ant. Oclusão do prepúcio ou dos grandes lábios da vagina por meio de um anel ou sutura, a fim de impedir o coito ou a masturbação. http://www.dicionariodoaurelio.com/Infibulacao
2. Veja o mapa aonde acontece a mutilação genital feminina:



3. Fotos para serem analisadas:

Estes apetrechos são utilizados para fazer a circuncisão, geralmente por parteiras e sem o mínimo de higiene, nem usam qualquer anastesia.


5. AS TAREFAS:
a) Vá nos sites de pesquisa (google, yahoo, cade entre outros) e coloque as palavras Infibulação e religião e descubra o que esta prática tem haver com a religião local.
c) Descubra em quais países fora da África se pratica a infibulação.
Fazer um resumo manuscrito, para discutirmos em sala. 
Profª Leila Cristina

UNICEF e UNFPA pedem fim da mutilação genital feminina

Nova York - Por ocasião do Dia Internacional de Tolerância Zero da Mutilação Genital Feminina e da Excisão (MGF/E), celebrado hoje, os Diretores do UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, Babatunde Osotimelhin, e do UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância,  Anthony Lake, renovaram, num comunicado conjunto, o seu empenho em por um fim a essas práticas, que já vitimaram de 100 a 140 milhões de mulheres em todo o mundo.
“Apelamos à comunidade internacional, para que se associe a nós neste esforço essencial. Juntos, podemos abolir a MGF/E no espaço de uma geração e ajudar milhões de jovens e mulheres a terem uma vida mais saudável e plena”, afirmam.
A MGF/E consiste na extração parcial ou total dos orgãos genitais externos – realizada por razões culturais ou de outra natureza, sem justicação médica – causando dores agudas e provocando por vezes hemorragias prolongadas, infecções, infecundidade e até a morte.
“Todas as jovens merecem crescer sem serem sujeitas a essas práticas nefastas que põem em risco o seu bem-estar. No entanto, todos os anos três milhões de mulheres jovens são expostas a essa prática, que tem efeitos graves, imediatos e a longo prazo, e que constitui uma violação flagrante dos direitos humanos”, acrescentam Babatunde Osotimehin e Anthony Lake.
A MGF/E existe em certos países da Ásia e do Oriente Médio e, em menor medida, em certas comunidades de imigrantes na Europa, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos. Mas é na África que a prática está mais disseminada; por esta razão, o UNFPA e o UNICEF apoiam, há três anos, um programa comum que visa ajudar as comunidades locais a abandonarem essas práticas.
Em parceria com governos, ONGs, líderes religiosos e tradicionais de grupos comunitários, esse esforço levou ao abandono da MGF/E em mais de 600 comunidades da Etiópia, Egito, Quênia, Senegal, Burquina Faso, Gâmbia, Guiné e Somália. É uma prova de que “as normas sociais e as práticas culturais mudam” e de que “as comunidades se unem para proteger os direitos das mulheres jovens”, acrescentam os diretores do UNFPA e do UNICEF. O trabalho é concentrado em 12 dos 17 países africanos prioritários, onde ambos os organismos da ONU têm conseguido resultados animadores: na Etiópia, por exemplo, a taxa de prevalência da MGF/E passou de 80% para 74%; no Quénia, baixou de 32% para 27%; e no Egito, desceu de 97 para 91%.
(Divulgado pelo Centro de Notícias da ONU-UNIC)

5 comentários:

  1. HILDETE BAHIA DE SOUZA : Paloma 7 ano B

    Professora fiquei chocada com as imagens acheei esse assunto muito chocante kkk nem goostei mais fazeer oq né ? ;)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. HBS Thayna Nunes De Almeida 7anoB.Eu acho que essa mutilaçao é indevida pois deveria ter uma instruçao,para que as meninas nao passasem por essa pratica abusiva, dolorosa e constrangedora.

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  4. Acho isso que fazem com essas meninas horrível
    não gostei nada de saber que isso acomtesse
    com varias meninas na Africa
    quero que á senhora fale sobre esse assunto
    na sala de na escola HBS.

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  5. Micael 7ano b
    professora odieiesse assunto pq isso q fazem com as garotas e uma brutalidade isto e horreto estas parteiras deveriam ser presas por prisão perpetua

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